O presidente da Federação Nacional das Associações de Feirantes acusou hoje o Governo de “tirar o pão aos feirantes” por proibir, a partir de quarta-feira, as feiras em 121 municípios no âmbito das medidas para travar a pandemia.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Federação Nacional das Associações de Feirantes, Joaquim Santos, acusou o Governo de “deixar ficar para trás milhares de feirantes” e prometeu “uma grande surpresa em Lisboa na próxima semana”, precisando que “vão pedir para trabalhar”.
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Com esta proibição, “fecham as feiras e mandam os portugueses para recintos fechados até às 22:00”, afirmou Joaquim Santos, considerando que “esta decisão é uma vergonha num país democrático”.
Recordando que os feirantes foram dos primeiros a fechar quando foi decretado o confinamento, em 12 de março, Joaquim Santos afirmou que não compreende esta medida porque “feirar” é uma atividade que é feita ao ar livre e porque os feirantes “sempre cumpriram as recomendações da Direção-Geral de Saúde (DGS)”.
Segundo o presidente da Federação Nacional das Associações de Feirantes, a atividade envolve um número muito acima das 200 mil pessoas.
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