A Era do Antropoceno (por Daniela Cerqueira Costa, 15 anos).
Se pesquisarmos no google pelo termo ANTROPOCENO, encontramos a seguinte descrição fornecida pelo Wikipedia:
“Antropoceno (ou Antropocénico em português europeu) é um termo usado por alguns cientistas para descrever o período mais recente na história do Planeta Terra. Ainda não há data de início precisa e oficialmente apontada, mas muitos consideram que começa no final do Século XVIII, quando as atividades humanas começaram a ter um impacto global significativo no clima da Terra e no funcionamento dos seus ecossistemas. Esta data coincide com o motor a vapor por James Watt em 1784. Outros cientistas consideram que o Antropoceno começou mais cedo, como por exemplo no advento da agricultura. As tentativas de datação precisa revelam, porém, o problema do necessário distanciamento histórico na ponderação de eventos e grandezas relevantes para a escala de tempo geológico. Um hipotético observador distanciado milhões de anos no futuro poderá, munido de suficiente informação, melhor determinar uma data e uma tipologia para o Antropoceno. Perante o alcance das consequências da ação do Homem na evolução do Planeta Terra, o Antropoceno poderá ser reconhecido e classificado, por exemplo, como um novo período ou era geológica”.
Para muitos cientistas, os humanos são os responsáveis pela 6ª extinção em massa no PLANETA TERRA!
São vários os apelos ao combate da ganância humana, à tentação de controlo e domínio sobre várias espécies.
Uma das mais célebres manifestações ecrãnicas de alerta à ação humana pelos males provocados no planeta e nos seus vários habitantes, veio em 1995 com o vídeo Earth Song, de Michael Jackson. O vídeo conta atualmente com mais de 200.000.000 de visualizações, e continua diariamente a aumentar.
Atualmente, nas diversas redes sociais, são inúmeros os apelos (sobretudo em modo de memes digitais) contra o genocídio levado a cabo pelos humanos: animais, plantas, rios, mares e ecossistemas estão profundamente afetados pela ganância e irresponsabilidade.
Dos vários apelos em português à responsabilidade humana sobre as outras espécies, é incontornável a mensagem cantada por Roberto Carlos, em 1981, com o tema “As Baleias”.
Ao invés de colocar a versão original, optei pela escolha de uma versão renovada, efetuada com o meu pai, no sentido de apelar à importância de uma consciência ecológica, responsável e generalizada com TODOS os animais.
Importa que o ECO dos versos de Roberto Carlos seja cada mais forte em cada um de nós, humanos, na relação com TODAS as espécies e com TODOS os ecossistemas. Caso contrário, num futuro breve, IRÁ ACONTECER o que o autor escreveu:
“Seus netos vão te perguntar em poucos anos Pelas baleias que cruzavam oceanos Que eles viram em velhos livros Ou nos filmes dos arquivos Dos programas vespertinos de televisão”
MÚSICA: As Baleias
AUTORIA: Erasmo Carlos / Roberto Carlos
LETRA ORIGINAL
Não é possível que você suporte a barra De olhar nos olhos do que morre em suas mãos E ver no mar se debater o sofrimento E até sentir-se um vencedor neste momento
Não é possível que no fundo do seu peito Seu coração não tenha lágrimas guardadas Pra derramar sobre o vermelho derramado No azul das águas que você deixou manchadas
Seus netos vão te perguntar em poucos anos Pelas baleias que cruzavam oceanos Que eles viram em velhos livros Ou nos filmes dos arquivos Dos programas vespertinos de televisão
O gosto amargo do silêncio em sua boca Vai te levar de volta ao mar e à fúria louca De uma cauda exposta aos ventos Em seus últimos momentos Relembrada num troféu em forma de arpão
Como é possível que você tenha coragem De não deixar nascer a vida que se faz Em outra vida que sem ter lugar seguro Te pede a chance de existência no futuro
Mudar seu rumo e procurar seus sentimentos Vai te fazer um verdadeiro vencedor Ainda é tempo de ouvir a voz dos ventos Numa canção que fala muito mais de amor
Seus netos vão te perguntar em poucos anos Pelas baleias que cruzavam oceanos Que eles viram em velhos livros Ou nos filmes dos arquivos Dos programas vespertinos de televisão
O gosto amargo do silêncio em sua boca Vai te levar de volta ao mar e à fúria louca De uma cauda exposta aos ventos Em seus últimos momentos Relembrada num troféu em forma de arpão.
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